quarta-feira, 1 de junho de 2011

Da campanha eleitoral


A campanha prossegue por entre arruadas e feiras. Atrás, as televisões com as sondagens em riste, bálsamo para uns, assombração para outros.
Retrato de uma realidade paralela à crise que tolhe a vida dos muitos. A crise retira-lhes a esperança e a cidadania. Sobra a aceitação em nome de uma réstia vida.
Nada disso incomoda os dois grandes partidos clientelares do regime, cujos candidatos munidos de um batalhão de assessores (expressão do cretinismo que tomou conta da política à portuguesa) se entretêm a lançar farpas um ao outro. São farpas de um teatro de marionetas. De um espectáculo de gosto duvidoso, mas que continua a render votos aos de sempre.

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