O mesmo dia,
5 de Outubro, um ano depois.
Não, não é
um texto sobre a República e tão-pouco sobre um feriado embargado
pelo governo dos especialistas. São memórias de um passado recente, ou talvez
tão-só coisas da experiência sensorial.
Sim, naquela
noite de 5 Outubro do ano passado, bem pela noite dentro, irrompeu
subitamente a esperança. Durou pouco, mas por uns breves instantes fez-se matéria do real. Podia senti-la, tocá-la,
cheirá-la...
A esperança
ficou cá para nos reconfortar, é assim desde a Pandora. E é
irresistível.
Ecos desse 5
de Outubro fizeram-se ouvir agora, no feriado que não vai voltar a
ser. Mas a realidade, essa, é cada vez mais cinzenta.
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