Estamos a viver sob o
signo do experimentalismo económico. Do ministro Vítor Gaspar e do
aparentemente seu mentor, António Borges, sem esquecer os ilustres
especialistas da Troika.
Em si mesmo, o
experimentalismo económico não é invenção dos comummente
designados de neoliberais (aqui é o prefixo quem mais ordena).
Também os marxistas-leninistas (aqui o que conta é o hífen) foram
seus entusiastas, numa história tristemente célebre, que tantas
vidas humanas deixou pelo caminho.
Porém, em ambas as
ideologias, a mesmo lógica interna. As pessoas são o ruído do
mundo a que importa pôr cobro, quais grãos na engrenagem dos
modelos rumo aos fins últimos, cientificamente legitimados. Em nome da
Empresa, em nome do Futuro Radioso.
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