Recorrendo a imagens documentais de proveniências várias, cujo sentido é ampliado pela força da montagem, Chris Marker oferece-nos um fresco sobre os movimentos de contestação, na Europa e nos Estados Unidos, e as guerrilhas e revolucionários da América Latina. Com o Che e o Vietname em pano de fundo, sem esquecer a Checoslováquia, devolve-nos toda a fragilidade desse tempo de esperança. As contradições como uma torrente, o sectarismo à flor-da-pele, está lá tudo. Os ideais e o voluntarismo desses que queriam a revolução dentro da revolução
O móbil de Marker foi "a nova esquerda" que então emergiu para preencher o vazio entre "a ordem da polícia" e "a ordem da CGT" (a central sindical tutelada pelo Partido Comunista Francês).
Para os que tiverem interesse, está no You Tube. Em duas partes, "Les Mains Frágiles" e "Les Mains Coupées.
Vão ficar a saber por que é que os gatos nunca estão do lado do poder.
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