Crescer, eis a questão. Crescimento económico, variações
trimestrais do PIB são notícias aguardadas com ansiedade pelos agentes
do nosso mundo político-comunicacional. Um mundo parte da sociedade do
espectáculo, separado desta nossa realidade.
E se as notícias são positivas, logo são propagadas aos sete ventos pelos arautos desse mundo feito de agências de comunicação, de jornalismo abastardado, que a precarização propagada pela crise também não poupou a nobre profissão de informar.
Assim, o tão-esperado crescimento e as variações positivas do PIB
remetem-nos para o pensamento mágico (e não se tornou a ciência
económica parte dele?).E se as notícias são positivas, logo são propagadas aos sete ventos pelos arautos desse mundo feito de agências de comunicação, de jornalismo abastardado, que a precarização propagada pela crise também não poupou a nobre profissão de informar.
Com a crise e a sua receita à base de
austeridade, muitos perderam o emprego, a casa. Outros deixaram para
trás o país; e os que ficaram trabalham por cada vez menos e são assolados
pelo espectro do desemprego. Mas que importa tudo isso, diante das
variações trimestrais do PIB?
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