Entretanto... mais austeridade. E outra vez o passado, a incúria dos antecessores, velho alibi de todos os primeiros-ministros, quando se trata de impor medidas não inscritas nos programas eleitorais sufragados pelos eleitores. Sob este prisma, nada de novo. Tudo num quadro de uma comunicação social abúlica e serventuária.
A realidade das contas públicas é uma torrente que escapa ao génio dos nossos ministros, uns vindos do mundo virtual das jotas, outros da academia. Mas a dívida pública é uma realidade de somenos ao pé da dívida privada, com destaque para a dos bancos, essas instituições que pairam acima das demais neste mundo às avessas.
Neste nosso mundo, os estados socorreram a banca e desembocaram na crise das dívidas soberanas. O dinheiro dos contribuintes pode e deve ir, rapidamente e em força, para as instituições financeiras, enquanto a austeridade é ministrada em pesadas doses aos povos. É a banalidade do mal, parafraseando Arendt.
A realidade das contas públicas é uma torrente que escapa ao génio dos nossos ministros, uns vindos do mundo virtual das jotas, outros da academia. Mas a dívida pública é uma realidade de somenos ao pé da dívida privada, com destaque para a dos bancos, essas instituições que pairam acima das demais neste mundo às avessas.
Neste nosso mundo, os estados socorreram a banca e desembocaram na crise das dívidas soberanas. O dinheiro dos contribuintes pode e deve ir, rapidamente e em força, para as instituições financeiras, enquanto a austeridade é ministrada em pesadas doses aos povos. É a banalidade do mal, parafraseando Arendt.
não discordo, parece-me apenas simplista.
ResponderExcluira divida existe, isso é certo.
as entidades bancárias não são as únicas culpadas, o "empréstimos" sem vias de pagamento são também "nossa" responsabilidade - andamos todos na onda de facilitismos.
de resto, esperava de ti (à quanto tempo o espero...) um discurso de soluções e não a apontar defeitos.
1 abraço
Fausto